sábado, 7 de junho de 2014

Saga apartamento - Parte 1

Fonte: Google


Como prometido, aqui estou!

Vamos direto ao assunto: como tudo começou com a história do apartamento.

Eu e Adriano tínhamos por volta de 4 anos de namoro quando começamos a pensar no assunto: ter nosso cantinho.

Começamos a pesquisar algumas coisas e conversando com uma amiga, ela me informou que a mãe dela era corretora.
Então, entrei em contato com ela, informei o que estava procurando (pelo menos o que tinha em mente) e ela começou a nos enviar sugestões.

O importante nessa fase de pesquisa é ter ideia do que você quer: onde morar? casa ou apartamento? próximo ao centro ou afastado? local com fácil acesso a transportes públicos ou não é importante? próximo da praia? área urbana ou mais pacata?

Nós estávamos a procura de um imóvel em Niterói, sempre quis sair de São Gonçalo! Caí aqui de paraquedas e aqui fiquei, mas prometi a mim mesma que sairia daqui assim que surgisse a primeira oportunidade. Acho isso aqui o Ó do Borogodó! 
Nada contra quem goste, mas eu não curto mesmo (pra vocês terem ideia, tá rolando um funk altíssimo na rua enquanto eu escrevo o post. Escrevo ao som do batidão uahuah).

Além de um imóvel por Nikiti, optamos por apartamento por acharmos mais seguros (casas de rua hoje em dia não rola mais, a não ser que seja casa de condomínio fechado) e por acharmos mais prático também no quesito arrumação. Sempre morei em casa grande e sempre sofri para arrumar, afinal, empregada é luxo hoje em dia né.

A questão da localização não nos preocupou muito, só não queríamos nada no Centro. Mas nosso coração batia forte pela área da região oceânica de Niterói ou regiões próximas a ela. Região mais pacata que o Centro e arredores, próxima as praias ou a caminho delas.

Não pensamos na questão de ter acesso fácil a transporte público porque a ideia sempre foi estar motorizados.

Com isso a corretora pesquisou imóveis que estavam dentro do que estabelecemos e fomos procurar outros por fora também.
Nada nos agradava ou quando agradava era caro demais para nosso bolso.

Até que um belo dia a corretora me liga e avisa que iria sair um imóvel, em direção a região oceânica, com 3 blocos de 7 andares, piscina, garagem, área de lazer, sauna, academia, piscina e cheio de tecnologias sustentáveis. Ah, e alguns tinham cozinha americana. Amamos e fomos conhecer.
Como ainda era um empreendimento bem recente, a construtora não tinha feito o folder bonitinho com toda a projeção dos apartamento e do que teria, como a corretora havia nos falado.

Fizemos uma pré-reserva sem ao menos vermos o imóvel. Afinal, não era nada definitivo, era só uma reserva informando qual o andar de preferência, se queria o lado do sol da manhã ou da tarde e pra que lado queria o apartamento.

Optamos pelo 5º andar, com cozinha americana, virado para o lado da reserva ecológica, lado do sol da manhã.
Mas digo que isso não era garantia de nada e não foi. Já conto o por quê.

Conhecemos o local do empreendimento e quando saiu o folder, conhecemos em fotos todo o projeto para a construção do apartamento. Ficamos animados!

Coisa de um mês, a corretora me ligou e informou que no dia tal nós deveríamos aparecer para formalizarmos a nossa pré-reserva e iniciar os trâmites para a compra do apartamento.

Só que o dia escolhido pela construtora foi numa sexta-feira e eu não podia sair cedo do trabalho, muito menos Adriano. Fui depois do trabalho.
Só que quem conhece o Rio de Janeiro, sabe como é o trânsito, ainda mais numa sexta saindo da Barra da Tijuca, indo pra Niterói. Logo, cheguei em Niterói mais de 20h e nós corremos para a corretora.

Chegando lá, para nossa surpresa, nada havia sido pré-reservado e ficamos frustrados.

O que aconteceu é que não houve pré-reserva no final das contas, e no dia combinado para todos irem lá, quem chegou cedo levou os melhores apartamentos, quem ficou pro final, como eu, se lascou!

Sobrou só os apartamentos menores, sem cozinha americana. Apartamentos de blocos distintos, mas janela com janela.
Não curtimos, ficamos triste, mas como a vontade de ter um cantinho próprio era tão grande, aceitamos mesmo assim o que sobrou para nós.

Nenhum cheque havia sido emitido naquele dia, era só a confirmação de que queríamos o apto e o mesmo estaria reservado para nós. Dias após iríamos pagar.

Saímos de lá desanimados e duvidosos se fizemos a escolha certa. A incerteza pairava sobre nós.

No dia seguinte, uma notícia mudaria tudo. E mudaria pra muito melhor!!

(...continua)

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